Este caso do Tiririca nos remete para uma analise tendo como base dois pontos fundamentais:
O primeiro, diz respeito ao racismo contra os nordestinos, fato que tem se manifestado quase que diariamente. Recentemente tivemos o caso da estudante de Direito que disse, via Twitter, "faça um favor a São Paulo e mate um nordestino afogado" e, aqui mesmo no Ceará, o caso da jornalista paulista Patricia Calderon que apresenta o Jornal da Cidade, "faltam jornalistas sérios, comprometidos e que sejam mais profissionais" disse ela, e arremata: "esses tipos de jornalistas passem uma temporada nas redações do Rio, São Paulo e Brasília". "Aí, sim, iriam ser mais profissionais". Penso Eu, o que ela (jornalista) esta fazendo aqui?
O segundo ponto a ser analisado, diz respeito a atuação do Estado neste caso. A mesma Justiça que cobra e exige que o palhaço Tiririca seja alfabetizado é a mesma que deveria cobrar dos governantes (Presidente, Governador e Prefeito) um maior investimento na educação e uma melhor qualidade da escola, principalmente a escola pública.
Portanto, fica nosso repúdio a qualquer forma de preconceito e nossa esperança de que melhore a qualidade na educação em nosso país.
Almir Alves - Advogado