quarta-feira, 29 de julho de 2009

São Paulo adia aulas de 6,7 mi por H1N1; mortos são 56 no país

SÃO PAULO - O reinício das aulas de cerca de 6,7 milhões de alunos no Estado de São Paulo foi adiado nesta terça-feira como tentativa de combater a disseminação do vírus H1N1, que já matou 56 pessoas no país.
Nesta terça-feira, o Estado da Paraíba confirmou a primeira morte causada pela nova gripe na região Nordeste do Brasil, enquanto São Paulo e Rio Grande do Sul registraram mais 10 mortes.
Em São Paulo, a Secretaria Estadual de Educação adiou o reinício das aulas de toda a rede para 17 de agosto. As escolas que já haviam retomado suas atividades deverão suspendê-las, informou o órgão em nota. Cerca de 5,5 milhões de alunos serão afetados.
Segundo comunicado da secretaria, a decisão foi tomada "para tentar reduzir a transmissão do vírus influenza A H1N1".
A medida também inclui as universidades estaduais USP, Unesp e Unicamp e afeta aproximadamente 100 mil estudantes destas instituições.
A capital paulista também determinou a prorrogação do recesso escolar da rede municipal. Cerca de 1,1 milhão de alunos retornarão às aulas apenas no dia 17 de agosto, informou a Secretaria de Educação do município.
Outras cidades paulistas afetadas pela doença já haviam decidido pelo adiamento do retorno às aulas.
O Ministério da Saúde recomendou aos alunos com sintomas de gripe que evitem retornar às aulas até estarem totalmente recuperados.
Outros Estados com registros de morte pela gripe -- Rio Grande do Sul (19 vítimas), Rio de Janeiro (cinco), Paraná (quatro) e Paraíba (uma) -- não fizeram restrições para o reinício do semestre letivo até o momento.